ANÁLISE DA ESPESSURA DOS VIDROS E DA INTERFACE MOLDURA-VIDRO EM MÓDULOS FOTOVOLTAICOS BIFACIAIS COM USO DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA

Autores

  • Bruno do Nascimento e Silva Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)
  • Maria de Fátima Alves de Matos Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)
  • André Luiz de Oliveira Lira Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)
  • Caio Graco Lopes Alves Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)
  • Dimas Alves Ferreira Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)
  • Alan Rodrigues de Sousa Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)
  • Samira de Azevedo Santos Emiliavaca Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)

DOI:

https://doi.org/10.59627/rbens.2024v15i1.452

Resumo

A usina de testes localizada na Fotovoltaica-UFSC em Florianópolis/SC (27º S, 48º O), conta com uma potência instalada de aproximadamente 100 kWp, sendo projetada inicialmente para avaliar e demonstrar o potencial de maximização da vida operacional e da geração de energia (MWh) por potência instalada (MWp) de módulos bifaciais vidro//vidro. Entretanto, este projeto de pesquisa foi surpreendido com quebras nos vidros dos módulos fotovoltaicos bifaciais bem acima do esperado. Aproximadamente 50% dos módulos instalados apresentaram falhas nos vidros após somente nove meses de operação da usina. Este estudo surgiu como uma das linhas de pesquisa destinadas a buscar uma melhor compreensão da origem dessas falhas. A análise foi dividida em duas etapas investigativas para investigar pontos de concentração de tensões ao longo da interface formada entre o vidro e a moldura de alumínio. Com o uso de um microscópio eletrônico de varredura (MEV), foi analisada a espessura dos vidros e a interface ao longo de todo o perfil do módulo, identificando locais onde a espessura do vidro é menor que a especificação do fabricante, além de defeitos de fabricação na interface formada entre os vidros e a moldura de alumínio. Este estudo, embora preliminar, destaca a necessidade de pesquisas mais abrangentes para compreender as causas das trincas observadas em grandes usinas e sugere análises adicionais para uma compreensão mais completa do problema.

Biografia do Autor

Bruno do Nascimento e Silva, Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)

A usina de testes localizada na Fotovoltaica-UFSC em Florianópolis/SC (27º S, 48º O), conta com uma potência instalada de aproximadamente 100 kWp, sendo projetada inicialmente para avaliar e demonstrar o potencial de maximização da vida operacional e da geração de energia (MWh) por potência instalada (MWp) de módulos bifaciais vidro//vidro. Entretanto, este projeto de pesquisa foi surpreendido com quebras nos vidros dos módulos fotovoltaicos bifaciais bem acima do esperado. Aproximadamente 50% dos módulos instalados apresentaram falhas nos vidros após somente nove meses de operação da usina. Este estudo surgiu como uma das linhas de pesquisa destinadas a buscar uma melhor compreensão da origem dessas falhas. A análise foi dividida em duas etapas investigativas para investigar pontos de concentração de tensões ao longo da interface formada entre o vidro e a moldura de alumínio. Com o uso de um microscópio eletrônico de varredura (MEV), foi analisada a espessura dos vidros e a interface ao longo de todo o perfil do módulo, identificando locais onde a espessura do vidro é menor que a especificação do fabricante, além de defeitos de fabricação na interface formada entre os vidros e a moldura de alumínio. Este estudo, embora preliminar, destaca a necessidade de pesquisas mais abrangentes para compreender as causas das trincas observadas em grandes usinas e sugere análises adicionais para uma compreensão mais completa do problema.

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Publicado

2024-08-12

Como Citar

do Nascimento e Silva, B., Alves de Matos, M. de F., de Oliveira Lira, A. L., Graco Lopes Alves, C., Alves Ferreira, D., Rodrigues de Sousa, A., & de Azevedo Santos Emiliavaca, S. (2024). ANÁLISE DA ESPESSURA DOS VIDROS E DA INTERFACE MOLDURA-VIDRO EM MÓDULOS FOTOVOLTAICOS BIFACIAIS COM USO DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA. Revista Brasileira De Energia Solar, 15(1), 46–53. https://doi.org/10.59627/rbens.2024v15i1.452