Análise da corrente fotogerada nos painéis solares do satélite SCD2 do inpe compensada pelo albedo planetário
DOI:
https://doi.org/10.59627/rbens.2012v3i1.71Palavras-chave:
Energia Solar, Satélite, Célula Solar.Resumo
O segundo satélite da Missão Espacial Completa Brasileira do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (SCD2/MECB-INPE) foi colocado em órbita em outubro de 1998. Ele tem a forma de um prisma octogonal com 1 m de diâmetro e 1,45 m de altura. Os painéis solares ocupam as oito faces laterais do satélite e geram 70 W de potência elétrica. O estudo da degradação da corrente fotogerada das células solares em função da vida do satélite é muito complexo em função da influência do albedo planetário. Pois, durante a órbita do satélite os painéis recebem a soma da energia solar direta e indireta, que é a luz solar refletida pelo planeta Terra para o espaço exterior (conhecido como albedo planetário). Esta radiação solar indireta é fortemente afetada pelas condições climáticas atmosféricas e seu efeito é compensado através de um algoritmo que considera os dados do experimento de células solares que esta a bordo do satélite SCD2. Portanto, desta maneira a variação sinuosa da corrente fotogerada se transforma numa curva
linear bem comportada em função do tempo da órbita do satélite. O trabalho apresenta o algoritmo matemático de compensação do albedo planetário e os resultados da variação da corrente fotogerada dos painéis solares em distintas situações, tais como: diferentes épocas do ano, temperatura e inclinação de iluminação.