A ARTE E A CIÊNCIA DA INTEGRAÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO – PARTE 2: ESTUDO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.59627/rbens.2022v13i1.379Abstract
Para explorar o máximo potencial de qualidade de integração fotovoltaica no ambiente construído, características técnicas e não-técnicas devem ser consideradas. Em relação às questões não-técnicas, é necessário que arquitetos e engenheiros saibam como a utilização de módulos fotovoltaicos em edificações pode ser interpretada a partir de teorias de percepção arquitetônica. A tradição da crítica da arquitetura fotovoltaica é objetiva e explora as características visuais das construções. Entretanto, a essência da arquitetura é o vazio do espaço o qual pessoas experimentam. Este estudo é dividido em dois artigos: Parte 1: investigação teórica e Parte 2: estudo de caso. A Parte 1 definiu as interpretações tradicionais da arquitetura fotovoltaica e propôs um método para identificar como a percepção dos sistemas fotovoltaicos influencia a experiência espacial arquitetônica. Esta é a Parte 2 do trabalho, a qual demonstra a aplicação do método a um estudo de caso, as edificações do Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (Laboratório Fotovoltaica/UFSC). Os resultados pretendem servir de inspiração, contribuindo para a ampliação do uso de módulos fotovoltaicos como forma de expressão arquitetônica e para a redução da lacuna que existe entre cientistas e arquitetos.